quarta-feira, 3 de julho de 2013

ÍDOLOS DA MPB

Depois de treze anos e seis discos como contratado de uma gravadora multinacional, (Paulinho) Moska se tornou um artista independente em 2004, quando seu disco “Tudo Novo de Novo” foi lançado pelo seu próprio selo, o Casulo. A partir desse momento Moska se diversificou em atividades aparentemente distintas, mas que em sua obra vêm se misturando e se completando, nos levando a mergulhar no universo poético que ele nos propõe com suas inspiradas canções e fotografias.
Seja na instigante série de autoretratos em objetos espelhados nos banheiros de hotéis que ilustravam o encarte do disco anterior, ou nos encontros com os compositores brasileiros na sua série de TV e rádio “ZOOMBIDO” ou ainda, nas exposições fotográficas que passou a fazer a partir desses trabalhos, o olhar de Moska vem se manifestando com beleza e diversidade, destacando-o no cenário brasileiro como um artista “multifacetado”.
Desde 2004 Moska não lança um disco de estúdio. Em 2007 o DVD “Mais Novo de Novo” trouxe, além do show ao vivo, uma espécie de filme/documentário/ficção que contava um pouco sobre o processo criativo das canções inspiradas nos tais autoretratos nos banheiros.
Paulo Corrêa de Araujo, também conhecido por Moska ou Paulinho Moska, (Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1967) é um cantor, compositor e ator brasileiro.
Começou a tocar violão aos 13 anos com amigos. Formado em teatro e cinema pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), no Rio de Janeiro. Integrou o o grupo vocal Garganta Profunda, que, em seu repertório, cantava de Beatles e Tom Jobim à óperas medievais. Em 1987 formou o grupo Inimigos do Rei, com amigos do Garganta, Luiz Nicolau e Luis Guilherme.
Em 2001, Moska participou atuando no longa-metragem O Homem do Ano, estrelado por Murilo Benício. No filme, Moska interpreta o matador-de-aluguel Enoque, um dos principais amigos de Màiquel, vivido por Benício. A direção do filme é de José Henrique Fonseca com roteiro de Rubem Fonseca, Patrícia Melo e José Henrique Fonseca.
Participou também em outras oportunidades fazendo pontas em mini-séries globais, como por exemplo o seriado Mulher, nos idos de 1998.
Gravou Amores Possíveis para filme nacional homônimo.
 Com o sucesso de hits como “Uma Barata Chamada Kafka” e  “Adelaide” percorreu com os “Inimigos” todo o Brasil (foram mais de 250 apresentações em 2 anos). Em 91 saiu da banda e começou a se dedicar à carreira solo. Desde lá, lançou 7 discos autorais e 2 registros de shows ao vivo: no Teatro Rival (1997) e no Teatro da Caixa/Brasília (2007).
Sua carreira discográfica é marcada pela pluralidade brasileira. Suas canções passeam pela MPBPop, pelo rock,  flerta com a eletrônica, gingam no samba e se libertam de qualquer gueto ou estilo. Suas letras sempre mergulhadas em poesia são uma marca em suas canções. Doze (12) canções de sua autoria foram trilhas de novelas ou mini-série na TV Globo.
Seu novo projeto se chama MUITO POUCO (2010). São dois discos (MUITO e POUCO) com nove canções cada um. Musicalmente, MUITO POUCO é um projeto de canções, com melodias que grudam nos ouvidos, tocadas e cantadas com uma rara honestidade.
MUITO é um disco mais cheio, com bateria em todas as faixas, som de banda tocando… mas longe de ser pesado. As letras são mais “ativas” ou “extrovertidas”. Já POUCO é um disco mais vazio, sem bateria (às vezes com alguma percussão), som de casa… mais leve. As letras são mais “passivas” ou “introvertidas”. As canções “Muito Pouco” e “Sinto Encanto” já tocam em muitas rádios do pais. O disco teve participação dos argentinos Pedro Aznar e Kevin Johansen, do grupo de tango eletrônico Bajofondo Tango Club e de Chico César.


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