segunda-feira, 5 de novembro de 2012

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Rush

Você sabia que:

Lançado em 1976, o álbum “2112”, quarto disco de estúdio do power-trio canadense RUSH, foi responsável por colocar a banda em evidência para o grande público – o trabalho da banda foi o primeiro a fazer parte do Top 100 da Billboard, recebendo discos de ouro e platina. O álbum é considerado o maior sucesso comercial da banda ao lado de “Moving Pictures” (1981).

O disco marca a guinada progressiva iniciada pelo RUSH em “Caress of Steel” (1975), depois dos dois primeiros trabalhos da banda – “Rush” (1974) e “Fly By Night” (1975) – ambos mais voltados ao hard rock.

Mesmo após o desempenho comercial de “Caress of Steel” ficar abaixo do esperado, a banda resolveu mais uma vez apostar em uma música longa e dividida em várias partes, mesmo contra a vontade da gravadora – “The Necromancer” e “The Fountain of Lamneth”, duas das músicas de “Caress of Steel”, somavam juntas 32 minutos e meio.

A gravadora só teria aceitado o álbum devido ao fato de o restante das músicas possuírem caráter mais comercial. Curiosamente, foi justamente a longa e complexa “2112” o maior sucesso comercial do disco – o single da música foi lançado tendo a duração de 6 minutos e 45 segundos, contemplando as partes “Overture” e “The Temples of Syrinx”, já que a versão completa possui mais de 20 minutos e está dividida em sete partes.

É importante destacar que tecnicamente “2112” não pode ser considerado um álbum conceitual, já que as outras cinco músicas que fazem parte do disco – “A Passage to Bangkok”, “The Twilight Zone”, “Lessons”, “Tears” e “Something for Nothing”, que integram o lado 2 do álbum no vinil – nada tem a ver com a música “2112”.

No entanto, “2112” se tornou o maior sucesso do álbum e um dos maiores da carreira do RUSH ao contar uma longa história dividida em várias partes, ocupando todo o primeiro lado na versão em vinil do disco, o que faz com que habitualmente o trabalho seja considerado como conceitual.

A música composta pelo baixista/vocalista Geddy Lee e pelo guitarrista Alex Lifeson, com letras do baterista Neil Peart, narra uma história que se passa no ano 2112, em um mundo controlado pelos sacerdotes dos templos de Syrinx (parte II da música) – a parte I, “Overture” (Abertura) é instrumental e apenas no final dela ouve-se: “And the meek shall inherit the earth” (E os mansos herdarão a terra) – como resultado de uma guerra ocorrida em 2062 e que terminou com os planetas que restaram alinhados sob a Estrela Vermelha da Federação Solar.

Um comentário:

Ximblaiê disse...

Attention all Planets of the Solar Federation
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We have assumed control.
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