quarta-feira, 1 de agosto de 2012

ÍDOLOS DA MPB

Se existe de verdade uma (fada) madrinha do samba, com certeza ela responde pelo nome de Elizabeth Santos Leal de Carvalho, ou simplesmente Beth Carvalho.
A lista de consagrados sambistas que lhe rendem homenagens, e a intitulam de madrinha, é grande: Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Grupo Fundo de Quintal, Luiz Carlos da Vila, e tantos outros.
Carioca, nascida em família de amantes da música, Beth Carvalho gravou seu primeiro disco em 1965; em 1966 já participou do Show “A Hora e A Vez do Samba” ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela; gravou “Folhas Secas” do Cartola em 1972 e Lançou “As Rosas Não Falam” em 1976; projetou Nelson Cavaquinho de quem era grande amiga, ou seja, foi uma verdadeira “ponte” de ligação entre o tradicional e o novo do samba carioca.
Toda tradição cultural necessita, em algum momento, de renovação, de um “sopro” de jovialidade, porém normalmente o problema é a forma como isto acontece. Neste caso, como intérprete, Beth atuou como uma orientadora, fazendo a ponte entre os compositores tradicionais e apresentando a essência do gênero musical a compositores mais novos, revelando novos talentosos, compositores e instrumentistas.
 Mais de 28 discos gravados, seis Prêmios Sharp, 17 Discos de Ouro, nove Discos de Platina, e uma carreira de 45 anos dedicada à defesa da música brasileira, a transformaram na mais representativa interprete do samba brasileiro.


Nenhum comentário: