quinta-feira, 17 de setembro de 2015

MINI BIOGRAFIAS

Fã de rock inglês e do blues moderno Joe Bonamassa começou a tocar guitarra aos quatro anos de idade, e aos oito já era elogiado por B.B. King.
Lançou um disco com a banda Bloodline (“Bloodline”, 1994), da qual fizeram parte Erin Davis (filho de Miles Davis), Waylon Krieger (filho de Robby Krieger) e Berry Oakley Jr, e que debandou logo depois.
O primeiro disco-solo (A New Day Yesterday), lançado em 2000, é um testemunho de amor ao rock dos anos 60 e 70. Joe começa com o blues-rock Cradle Rock, um clássico do guitarrista irlandês Rory Gallagher eWalk in My Shadows dos britânicos do Free. A faixa título é uma porrada tirada do segundo álbum do Jethro Tull (Stand Up, 1969). Em If Heartaches Were Nickels, Bonamassa convida o tecladista Gregg Allman (The Allman Brothers Band) e o ícone da guitarra Leslie West, fundador do mitológico grupo Mountain. A sonoridade meio anos 70 deve-se ao produtor Tom Doud, que trabalhou com Derek & The Dominos e The Allman Brothers. Don´t Burn Down That Bridge é uma reverência aos ingleses do Cream (leia-se Eric Clapton) o timbre da guitarra é idêntica a clássica Sunshine Of Your Love. O guitarrista mostra que também é um compositor competente no rock Nuthin´ I Wouldn´t Do e no blues Trouble Waiting. O disco ainda conta com a participação do guitarrista Rick Derringer, outra referência importante em sua formação.
Já alçado ao panteão do blues contemporâneo, onde compõe e lança trabalhos com a mesma facilidade com que respira, o guitarrista lançou clássicos como "Blues Deluxe" (2003), além de realizar inúmeras parcerias bastante elogiadas. Um bom exemplo pode ser encontrado no álbum "Don't Explain" (2011), gravado ao lado da vocalista BETH HART em clima de disco-tributo à diva da soul music ETTA JAMES.
Em 2010, montou o supergrupo Black Country Communion juntamente com Glenn Hughes, no baixo e vocais, o baterista Jason Bonham, filho do lendário John Bonham e, finalmente, Derek Sherinian (ex-Dream Theater) nos teclados. Afastado de sua zona de conforto novamente, JOE BONAMASSA não apresentou nenhuma insegurança ao caminhar por uma sonoridade que o distanciava do blues mais tradicional e se aproximava muito mais do hard rock, além da necessidade em dividir os holofotes, modificiar seu visual e passar a lidar com outros grandes nomes da música mundial.
O resultado, como não era de surpreender, foi bastante positivo e a performance do guitarrista acabou se tornando o maior destaque do projeto, que encerrou as atividades em 2012, devido divergências com o baixista/vocalista GLENN HUGHES.
Sem olhar para trás, já no início 2013, anunciou a criação de mais um supergrupo, o ROCK CANDY FUNK PARTY, projeto dedicado a extrair o melhor do funk da década de 60/70. No line up, nomes como o guitarrista RON DEJESUS, o baixista MIKE MERRITT, o tecladista brasileiro RENATO NETO e o baterista TAL BERGMAN, músicos desconhecidos do grande público, mas com uma experiência que os liga a nomes como PRINCE e ROD STEWART, resultando em um time que não precisou de tempo para se entrosar e rapidamente lançou seu primeiro álbum, o ótimo "We Want Groove".
Em paralelo à divulgação de "We Want Groove", o guitarrista aproveitou para retomar sua carreira solo e disponibilizou no último mês o ousado "An Acoustic Evening at the Vienna Opera House", disco duplo gravado na Suíça durante a turnê de seu último álbum solo, lançado um ano antes.
A estrada do guitarrista ainda é longa e os caminhos seguem se abrindo ainda mais, mas para aquele garoto que aos 12 anos arrancou elogios do mítico BB KING, fica difícil imaginar que algum deles o leve para o lugar errado.
Joe coleciona guitarras desde os 13 anos e possui atualmente 550 exemplares na sua coleção. Em seu álbum "You & Me" ele usa 22 guitarras e cinco amplificadores diferentes nas 11 faixas do álbum.


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