Glenn Allen Anzalone (Lodi, 23 de junho de 1955), mais conhecido pelo nome artístico de Glenn Danzig. Ele formou a banda de horror punk Misfits (nome tirado do último filme de Marilyn Monroe) junto com o baixista Jerry Only no final dos anos 70 em New Jersey. Gravou clássicos como "Skulls", "Die, Die my Darling", "Last Caress", "Astro Zombies", "Bullet", "Halloween" e muitos outros, além de ter formado sua própria banda, o Danzig.
A carreira de Glenn abrangeu uma série de gêneros musicais ao longo dos anos, incluindo punk rock, heavy metal , rock industrial, música clássica. Ele escreveu canções para outros músicos, como Johnny Cash e Roy Orbison.
Ainda na infância teve aulas de piano e clarinete. Mais tarde, aprendeu sozinho a tocar guitarra. Glenn entrou no mundo da música aos onze anos, e descreve os grupos Black Sabbath , Blue Cheer e The Doors como suas primeiras influencias musicas. Nunca teve aulas de canto. Como cantor, é notório por seu tímbre de voz barítono, tanto que frequentemente tem sido comparado ao de Elvis Presley , Jim Morrison e Howlin' Wolf, outra forte influência para ele é Bill Medley. Glenn chegou a mencionar que quer gravar um álbum de blues com Jerry Cantrell.
O Misfits de Glenn Danzig encerrou suas atividades em 1983, quando este resolveu seguir carreira solo por constantes brigas com a banda e a sua insatisfação com suas habilidades musicais, todavia nunca se esclareceu de fato o fim desta formação do grupo. Quando questionado sobre o assunto, Glenn fica nervoso e desconversa. Logo depois ele foi formar outras bandas como o Samhain e, depois de certo tempo, a banda Danzig. No ano de 1995, em virtude da repercussão da carreira solo de Danzig e dos covers de suas músicas gravadas por Metallica e Guns N' Roses("Last Caress" e "Die, Die My Darling"/"Attitude"), o Misfits voltou à ativa com o baixista Jerry Only e seu irmão, o guitarrista Doyle. Mais tarde lançaram o álbum Earth A.D./Wolfs Blood(1983), sendo este o último gravado com Glenn nos vocais.
Depois do Misfits, ele começou a trabalhar em uma nova banda, Samhain. Que começou quando Glenn foi ensaiar com Eerie Von . Glenn Danzig tirou o nome da banda inspirado no antigo Ano Novo Celta, que influenciou a evolução do Halloween moderno. Inicialmente Samhain foi tido como um "super grupo" punk rock, mais tarde mudariam o nome para "Danzig".
Em 1988 o Danzig lança seu primeiro disco Danzig, com Glenn Danzig nos vocais, Eerie Von no baixo, John Christ na guitarra, e Chuck Biscuits na bateria. Contavam com o apoio do Metallica, que sempre tocou cover dos Misfits, e resolveu dar uma força para a nova banda de Glenn. Segundo boatos a faixa "Possession" do primeiro disco tem a participação de James Hetfield, embora sem créditos.
De 88 a 89 a banda excursionou, e em 1990 lançou um vídeo com clips e declarações de seus integrantes.
Seu segundo álbum, Lucifuge, sai em 1990, com músicas como "Long Way Back From Hell", "Her Black Wings". No ano seguite lançam um segundo vídeo, também chamado Lucifuge.
Em 1992 é a vez de How the Gods Kill considerado o melhor trabalho da banda. Além da faixa-título, destacam-se "Dirty Black Summer" e "Do You Wear the Mark".
Em 1993, lançam o EP "Thrall", com três músicas inéditas, juntamente com o EP "Demonsweatlive", com quatro músicas ao vivo.
"Danzig IV" sai em 1994 com o hit "Cantspeak". No ano seguinte, nos dias 20 e 21 de junho a banda se apresenta pela primeira vez no Brasil. O show foi na extinta casa de shows Olympia e marcou o lançamento do CD. No palco uma surpresa para os brasileiros era a saída de Chuck Biscuits da bateria, dando lugar a Joey Castillo, que superou as expectativas.
Glenn se desentendeu com a banda, o que leva ao seu término, e abre uma editora e começa a fazer quadrinhos. Eerie Von foi para o ramo de trilhas sonoras de filmes e John Christ começa uma carreira solo. Glenn resolve voltar com a banda, chama Joey Castillo de volta, convida Joseph Bishara para os teclados e Josh Lazie para o baixo, e fazem um som totalmente diferente do antigo Danzig, se voltando para o eletrônico.
Em 2005 Glenn Danzig fez uma turnê com sua banda Danzig, que tinha Doyle como convidado especial, tocando uma série de clássicos em homenagem ao Misfits.
Iggy Pop é realmente um dos maiores performers da história do rock, o porta-voz do caos, o frontman que melhor representa um som anárquico, sujo.
Surgidos em 1967 em Detroit (EUA) o coração da indústria automobilística da América do Norte, o asfixiante ruído das fábricas se tornaria uma característica fundamental da sonoridade dos Stooges, juntando isso à adrenalina do r&b dos primeiros discos dos Stones, ao jungle de Bo Diddley, ao rock garage e suas mutações psicodélicas, ao chamanismo dos Doors, ao drone vanguardista do Velvet Underground, ao free jazz de John Coltrane e Albert Ayler e às rimas minimalistas tão-estúpidas-que-chegam-a-ser-brilhantes dos primeiros rocks ("Tutti Frutti", de Little Richard, e"Be-Bop-a-Lula", de Gene Vincent) reformulados por Iggy e herdados pelos Ramones.
Assim como o Velvet Underground, só que menos cerebrais, os Stooges mostraram a ressaca e a alienação da juventude das grandes cidades, prenunciando o niilismo do punk, o dark e a inclinação sadomasoquista do gótico e o tédio do grunge. Mas eles ainda têm um groove, que não é necessariamente de Detroit, e uma distorção que vai além da simplicidade do heavy metal e envolve um som dissonante que reflete a opressão. É ruído, sim, mas a banda elevou o noise à categoria de arte, uma lição que o Sonic Youth aprendeu e soube muito bem capitalizar. James Newell Osterberg nasceu em 21 de abril de 1947 e foi criado em um acampamento de trailers na pequena localidade de Ypsilanti, perto de Ann Arbor (Michigan). Antes de se tornar Iggy Pop, foi baterista de duas bandas de blues psicodélico, a The Iguanas - de onde tirou seu pseudônimo - e a The Prime Movers, até decidir mudar para Chicago para tocar com os bluesmen. Quando voltou a Michigan, formou uma banda de rock com os irmãos Ron (guitarrista) e Scott Asheton (baterista) e o baixista Dave Alexander. Estava criada a The Psychedelic Stooges, nome que depois seria reduzido a The Stooges. De todos os roqueiros que você já ouviu ou leu sobre, nenhum deles será tão cru, nu e simplório, e, ao mesmo tempo, tão visceral e avassalador como este que se chama Iggy Pop. Como um iguana que vive no deserto, este homem é capaz de viver e realizar o seu melhor sem muita produção ou ornamentação. Dê-lhe apenas alimentação. Sim, muito volume e com o trovão trazido pelo baixo e bumbo, este aparentemente frágil e esquelético cidadão cresce e se torna um monstro, rugindo e rosnando feito criaturas de seus antigos pesadelos infantis. A história de Iggy Pop é a estória do garoto obediente que aprende cedo a não confiar na conversa dos outros e passa a quebrar todas as regras até encontrar um equilibrio, tangenciando seguidamente com a morte, mas conseguindo efetivamente sobreviver durante o seu processo de auto-descoberta. Depois de praticamente destruir sua carreira, seu prestígio e nome, sem falar na saúde, este cantor conseguiu durante a era punk, uma rara oportunidade chamada segunda chance e soube aproveitá-la. Mas, se foi as portas da década de oitenta que Iggy conseguiu se erguer financeiramente, certamente será como o imprevisível e alucinando cantor dos Stooges, aquele com folego e controle emocional comparável apenas ao diábo da Tazmania, que irão sempre se lembrar dele. Iggy Pop e sua banda The Stooges são de fato e de direito o maior exemplo de atitude anárquica geralmente associada ao movimento punk. Não é por um acaso que os Stooges são citados como referencia por tantas bandas punks a surgir, a começar pelos New York Dolls e os Ramones. Um dos raros sobreviventes do excessos dos anos 60 e 70, é também um dos poucos da "antiga escola" que não perdeu a coerência, o tesão de tocar e a paixão pela música. Mas não se engane: apesar de seu lado selvagem ser o mais famoso e mais comentado, Iggy foi, e ainda é, um homem que soube sair de suas próprias armadilhas e caminhar sempre para a frente. Ou como cantou o próprio em uma de suas letras "eu quero novos desafios, querer sempre crescer e crescer". Um homem com gana e raça, que se recusa a se derrotar, que canta e nos mostra seguidamente o que significa ter um tesão pela vida. Apesar de uma carreira de mais de 30 anos de estrada, chamá-lo de "dinossauro" soa uma heresia. A cada disco, projeto, Iggy sempre mostrou coragem, carisma e uma sinceridade rara. Suas histórias com os Stooges ou internações psiquiátricas apenas reforçam o mito que construiu. Por ironia do destino, Iggy é tido como uma mera descoberta de David Bowie (esse pensamento existe e muito!). Saiba que Ziggy Stardust, a criação de Bowie, não existiria sem Iggy Pop. E nem Sex Pistols, Siouxie and the Banshees, Joy Division, New Order, Jesus & the Mary Chain, Nick Cave, Smiths, e por aí vai. Iggy fez (e continua a fazer) músicas de inegávél mérito e qualidade. Ele é um pensador simples, com uma sonoridade básica, e embora de forma bem diferente, acaba se tornando tão influente para o rock quanto um Lou Reed ou Jimi Hendrix.
Ian Curtis nasceu no Memorial Hospital em Old Trafford, Manchester, em 1956, filho de Doreen Elizabeth Curtis e Kevin Curtis. Ele cresceu na área de Hurdsfield em Macclesfield. Ainda muito jovem, Ian já demonstrava talento para a composição de músicas e poesia. Embora tenha se formado na King's School de Macclesfield aos 11 anos de idade, Ian nunca demonstrou interesse no sucesso acadêmico, focando seus interesses e ambições na área da indústria musical.
Sua paixão pela música o levou a trabalhar numa loja de discos por um curto período de tempo. Ian também trabalhou como funcionário público em Manchester e, mais tarde, em Macclesfield.
Ian Curtis decidiu seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde ele se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook. Ian tinha visto o cartaz dos dois garotos que estavam tentando formar uma banda e ele se propôs a ser o vocalista e escritor das letras — e os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw por um curto período de tempo até mudar seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda: Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports — um programa regional de televisão apresentado por Tony. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de apresentações dos Joy Division. A primeira crise epilética de Ian aconteceu no dia 27 de dezembro de 1978, quando a banda voltava de seu primeiro show realizado em Londres, no pub Hope and Anchor.
Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana. Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono, o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais velho que ele realmente era. Ele também era fascinado pela escaleta Hohner, um instrumento que foi mostrado a ele pela esposa de Tony Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979, após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar o instrumento tempos depois, no New Order.
Os Joy Division, e em particular Ian Curtis, tiveram seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovativos foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã do Joy Division e de Ian Curtis.
Ian Curtis foi fortemente influenciado pelos escritores William Burroughs, J. G. Ballard e Joseph Conrad — os títulos das canções "Interzone", "Atrocity Exhibition" e "Colony" vieram dos três autores, respectivamente. Ian também foi influenciado pelos vocalistas Jim Morrison, Lou Reed, Iggy Pop e David Bowie.
A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division — música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações Still.
Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belga Annik Honoré (12 de outubro de 1957 - 3 de julho de 2014), teriam contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido de socorro", mas Ian disse a seus companheiros de banda que não havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou Ian a um cemitério após sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite do dia 17 de maio, dias antes do início da primeira turnê do Joy Division nos Estados Unidos, Ian assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com Genesis P-Orridge. E nas primeiras horas da manhã do dia 18 de maio, Ian se enforcou em sua cozinha, utilizando uma corda que sustentava o varal de roupas, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, primeiro lançamento do cantor norte-americano Iggy Pop. Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem. Mas o facto é que Ian já era conturbado em sua adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division. Em 2008, a polícia britânica anunciou que essa lápide foi roubada do cemitério de Macclesfield. As autoridades locais buscam testemunhas e investigam, mas, como não há câmeras de segurança no local, ainda não foi descoberto o autor. Pouco tempo depois, a lápide foi substituída.
Os membros remanescentes do Joy Division formaram a banda New Order após a morte de Ian Curtis. A banda havia feito um acordo de que os Joy Division não continuariam se um dos membros deixasse a banda ou morresse. O primeiro álbum dos New Order, Movement, possui uma canção intitulada I.C.B., que significa "Ian Curtis Buried" ("Ian Curtis Enterrado").
Em maio de 2007, um filme britânico sobre a vida e a morte de Ian Curtis, intitulado Control, estreou no Festival de Cannes. No papel de Ian Curtis está o actor britânico Sam Riley (em seu primeiro filme como actor principal), que nasceu em 1980, cerca de quatro meses antes do suicídio de Ian Curtis. O filme é dirigido pelo neerlandês Anton Corbijn. Recentemente a revista inglesa New Musical Express (NME), elegeu a música Love Will Tear Us Apart como a melhor música já escrita nos últimos 60 anos, título dado por uma das mais tradicionais revistas de música no ano de 2012.
Coisa mais bonita é você, assim, justinho você Eu juro, eu não sei por que você Você é mais bonita que a flor, quem dera, a primavera da flor Tivesse todo esse aroma de beleza, que é o amor Perfumando a natureza, numa forma de mulher Porque tão linda assim não existe, a flor, nem mesmo a cor não existe, E o amor, nem mesmo o amor existe Porque tão linda assim não existe, a flor, nem mesmo a cor não existe
Saul Hudson, mais conhecido como Slash, um dos maiores guitarristas de todos os tempos e o guitarrista mais popular da atualidade, que se tornou conhecido graças ao seu trabalho no Guns N' Roses. Porém, já tocou também em sua própria banda, a Slash's Snakepit, e hoje toca no Velvet Revolver, com os companheiros do Guns Duff McKagan e Matt Sorum. É um ícone da guitarra contemporânea. Sua guitarra preferida é a Gibson Les Paul.
O apelido Slash é dado por ele mesmo pelo fato de detestar seu nome de batismo, Saul Hudson!
Possui entre suas marcas registradas cobrir seu rosto com a longa cabeleira, usar cartola e a Escala Pentatônica em suas músicas, influência do Blues.
Saul Hudson nasceu em Stoke-on-Trent, Inglaterra em 23 de Julho de 1965, filho de dois artistas, pai inglês (judeu) e mãe afro-descendente estadunidense. Se mudou para Los Angeles, Califórnia/EUA aos 11 anos. Aos 15 sua avó deu sua primeira guitarra, o que levou a uma queda em seu rendimento escolar. Assim, saiu da escola e formou o Road Crew com o colega e baterista Steven Adler. Tem 2 filhos, London e Cash.
Através de anúncios em revistas de música, encontrou Duff, que com Steven formou o Road Crew. Logo Duff percebeu que aquilo não daria em nada e se juntou a Axl e Izzy, mas o guitarrista e o baterista do Holywood Rose se mandaram, então Duff teve a brilhante idéia de chamar Steven e Slash 'temporariamente'. Axl de início não gostou de Slash, mas Slash o seguia para todos os lugares, até que venceu pelo cansaço.
O Guns n' Roses estava formado, mas nenhuma gravadora tinha interesse de bancar a banda. Então, eles lançaram um EP por conta própria, pelo selo Uzi suicide. Isso causou um tremendo alvoroço na cena rock da época. Então, Vicki Hamilton, descobridora de várias bandas, os apresentou á Geffen Records. No dia 26/03/1986, o Guns n' Roses assinou o contrato com o sucesso. Em julho do ano seguinte, Appetite for Destruction foi lançado. A partir daí, a vida de Slash nunca mais foi a mesma. Seus solos e riffs entraram para a história do rock, e foi aclamado como um gênio nato da guitarra, apesar de não dominar partituras e a parte teórica em geral. Suas influências musicais são: Led Zeppelin, Eric Clapton, Rolling Stones, Aerosmith, Jimi Hendrix, Jeff Beck, Neil Young. Muitas pessoas afirmam a incrível semelhança que ele consegue ter com Jimmy Page (guitarrista do Zeppelin), e das influências citadas, esta é com certeza a mais evidente. Slash já declarou ter grande admiração especialmente pelas bandas: "Led Zeppelin", "Rolling Stones" e "Pink Floyd".
Em 1995, enquanto o Guns n' Roses não se reunia novamente para um novo álbum, Slash juntou uns amigos e montou o 'Slash's Snakepit'. Lançaram o 'It's Five o'Clock Somewhere', junto com uma turnê mundial.
Saiu do Guns N' Roses em 1996, alegando discussões com Axl Rose sobre novo álbum da banda. Com certeza essa foi a gota d'água. Ele e Axl não conseguiam se entender, e ele deixou bem claro em fax enviado à MTV que saiu da banda por não se entender com Axl Rose, e que continuava amigo dos outros integrantes. Slash já teve problemas com a banda em outras vezes, como por exemplo na gravação da música "Sympathy For The Devil" (Rolling Stones - Jagger/Richards) gravada para o filme "Entrevista com o Vampiro", onde seus solos não foram incluidos na mixagem final. Slash foi fundamental na identidade da banda, resgatando solos do passado, buscando influências dos guitarristas que ajudaram muito ao surgimento do rock, sempre fazendo covers e boas apresentações ao vivo. Apesar do líder do Guns N' Roses sempre ter sido Axl, Slash sempre foi lembrado e com certeza é tão famoso ou mais que Rose. Seu estilo será sempre lembrado pelos fãs, desde a inesquecível cartola até os seus belíssimos solos.
Um dos seus sucessores no Guns, Buckethead, é considerado por muitos um substituto a altura de Slash, um acontecimento muitas vezes raro no mundo do rock. Mas com certeza sem Slash assumindo a guitarra solo a banda perdeu muito de sua imagem e identidade. Até o próprio Slash já admitiu em entrevistas que se recusa a chamar a atual formação da ex-banda de Guns N' Roses, lembrando que, atualmente, o Velvet Revolver conta com mais membros que passaram pelo G N' R do que o próprio Guns. Em 1999, Slash ressucita o 'Slash's Snakepit', com uma nova formação. O Snakepit sai em uma turnê para 'testar' as músicas novas, e na metade do mesmo ano, entram em estúdio para gravar o 'Ain't Life Grand?', que deve ser lançado ainda nesse semestre deste ano, seguido de uma turnê pelos EUA, depois uma turnê mundial que começará pelo Japão, depois Europa e por fim, América do Sul.
Slash era um grande viciado em heroína e cocaína. Também era acostumado a tomar quase uma garrafa de Jack Daniel's (whisky) por dia. Durante uma overdose em um hotel, seu pulso parou e só o ressucitaram injetando adrenalina. Teve que escolher entre a heroína e o Guns N' Roses, escolheu a banda.
No Velvet Revolver tem feito bem seu trabalho. E tem tido destaque entre as demais bandas. Em sua primeira gravação com o Velvet Revolver fez uma introdução sensacional, em um cover de "Money" (Pink Floyd). Misturando passado e presente, Slash conseguiu criar um estilo próprio, ser ídolo de uma geração, fazer blues, rock, entre outros.
Slash é uma pessoa muito calma, dificilmente fica nervoso ou agressivo. É conhecido pela sua simpatia e profissionalidade. Adora conversar com os fãs depois dos shows e nunca se nega a dar autógrafos.
A única coisa de que ele precisa é de uma guitarra e um lugar para tocar. Ele detesta ficar muito tempo parado em casa. Adora viajar e faz de tudo para estar sempre fora, tocando. Slash se casou com a modelo Reneé, em 10/10/1993, depois de três anos de namoro. Infelizmente, o casamento não durou muito e Slash e Reneé se separam alguns anos depois.