sexta-feira, 27 de junho de 2014

LIBERDADE


George Hanson (Jack Nicholson): “Sabem… Este país já foi muito bom. Não entendo o que está acontecendo com ele.”

Billy (Dennis Hopper): “Todos viraram covardes, é isso. Nós nem podemos ficar num hotel de segunda, aliás, um motel! O cara achou que a gente fosse matá-lo. Eles têm medo.”

George Hanson (Jack Nicholson): “Não têm medo de vocês, mas do que vocês representam.”

Billy (Dennis Hopper): “Cara, para eles só representamos alguém que deveria cortar o cabelo!”

George Hanson (Jack Nicholson): “Não. Para eles, vocês representam a liberdade.”

Billy (Dennis Hopper): “E qual é o problema? Liberdade é legal!”

George Hanson (Jack Nicholson): “É verdade, é legal mesmo… Mas falar dela e vivê-la são duas coisas diferentes. É difícil ser livre quando se é comprado e vendido no mercado. Mas nunca diga a alguém que ele não é livre… Porque ele vai tratar de matar e aleijar para provar que é. Eles falam sem parar de liberdade individual… Mas, quando veem um indivíduo livre, ficam com medo.”

Billy (Dennis Hopper): “Eu não boto ninguém para correr de medo.”

George Hanson (Jack Nicholson): “Não. Você é que corre perigo.”

Hoje, mais de 40 anos depois do lançamento do filme, esse diálogo permanece tão ou mais atual quanto na época. Liberdade é um termo que, de tão usado, perdeu a sua essência.
Para ser livre, realmente livre, é preciso questionar tudo: as convenções, as instituições, a moral, as ideias. É preciso se questionar: seus desejos, seus medos. É preciso sofrer – e não ter medo disso.

Um bom fim de semana a todos.

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