Uma forte característica do RATM é a mescla de hip-hop, rock, funk, punk e heavy-metal, com letras enérgicas e politizadas. Junto com a música de protesto, demonstraram a luta pela causa política, contra a censura, a favor da liberdade e em prol dos menos afortunados.
O som do grupo é bastante diferenciado, devido ao estilo rítmico e vocal de Zack de la Rocha e as técnicas únicas de Tom Morello na guitarra.
Logo após a banda terminar em 2000 os três membros (Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk) se juntaram a Chris Cornell ex-vocalista do Soundgarden e lançaram 3 álbuns com a banda Audioslave. Em 2007, os membros originais, após inicialmente anunciarem o regresso para um concerto único no festival Coachella, decidiram organizar uma digressão que se estenderá a diversos países, entre os quais Portugal.
A história da banda começou por volta de 1991. A primeira apresentação dos Rage Against The Machine foi em Orange County. De seguida o grupo gravou uma demo de 12 músicas, músicas estas que constituiram, majoritariamente, o primeiro CD da banda. Venderam 5.000 cópias da demo revertendo o lucro para o seu clube de fãs e também em vários concertos na região de Los Angeles. Deram dois concertos no segundo palco, Lollapalooza II em Irvine Meadows, Califórnia. Ali assinaram um contrato com a editora Epic.
No fim de 1992 os Rage Against the Machine fizeram uma digressão por toda a Europa realizando concertos para os Suicidal Tendencies. Terminada a digressão, lançaram o seu primeiro álbum, denominado "Rage Against the Machine", em 10 de Novembro de 1992. O disco vendeu mais de 3 milhões de cópias e esteve no Top 200 da Billboard durante 89 semanas. Inclui, entre outras músicas, Bullet In The Head, Bombtrack, Freedom, Wake Up (que entrou na banda sonora do filme Matrix, anos mais tarde), e também Killing In The Name, um protesto contra o militarismo norte-americano.
Devido às suas atitudes e letras, os Rage Against The Machine foram censurados e proibidos de realizar concertos em muitos estados norte-americanos. Ironicamente, a censura fez a banda crescer, o que a fez encara-la e lutar contra ela em grandes protestos. Em 1993, realizaram espectáculos em beneficência da Anti-Nazi League e da Rock for Choice.
No Lollapalooza III, desta vez no palco principal, os Rage Against The Machine subiram mas não tocaram. Fizeram apenas um protesto anti-censura contra a PMRC (Parents Music Resource Center), no qual cada membro da banda ficou de pé, nu, durante cerca de 15 minutos, cada um com uma fita preta na boca e com as letras P (Tim), M (Zack), R (Brad), e C (Tom) escritas no peito. Eles afirmaram: "Se não agirmos contra a censura, não teremos direito a ver mais bandas como os Rage!"
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