Pros leitores e leitoras desse blog:
Rafael Jabah manda notícias da África sob seu ponto de vista local. Nada mais válido, aproveitando o momento de Copa do Mundo in loco, trazendo notícias e curiosidades sobre o país sede da Copa.
O primeiro texto, posto abaixo, achei bem interessante e sem firulas. Direto como nosso amigo é.
Espero que curtam, assim como eu.
Taruíra na África
Por Jarbas Tarú
A África do Sul está para o mundo assim como o Espírito Santo está para o Brasil. A Copa ajuda a entender. Mas tem mais.
Futebol
Falta menos de uma semana para a copa começar e, como aconteceria em qualquer lugar, virou febre. Camisetas por todos os lados. Inclusive fizeram a “soccer friday”(sexta-feira do futebol). Neste dia da semana todo mundo pode ir trabalhar ou estudar com camisetas de futebol. É engraçado ver os caras com a camisa da Bafana-bafana por baixo dos ternos.
Mas o que mais me chamou a atenção foram os carros e bandeiras. E é isso que nos aproxima. Quase todos os carros têm duas bandeiras. A da África do Sul e de mais um país. A explicação, além do grande numero de imigrantes, é a fraqueza do futebol local.
Qualquer bom capixaba apaixonado por futebol entende perfeitamente. Eu mesmo sou Desportiva e Fluminense. Outros são Rio Branco e Cruzeiro ou ainda Botafogo ou Vitorinha. Isso é para participarmos da maior competição futebolística do Brasil, o Campeonato Brasileiro, ou por termos forte ligação com mineiros, cariocas ou paulistas.
Olhando rápido arrisco dizer que a Inglaterra é a preferida dos Sul-africanos. Depois vem Portugal, Alemanha e Brasil. Eles também torcem para qualquer outro pais africano, não importa qual.
Mais
Assim como o Espírito Santo teve importância inegável para a segurança da extração do ouro mineiro, os Sul Africanos tiveram grande importância e participação na época das grandes navegações. Tanto na cobrança de impostos e fiscalização, como na manutenção das caravelas que sobreviviam ao Cabo da Boa Esperança.
Os portugueses também foram os primeiros a chegarem lá. Depois vieram os piratas holandeses e então os ingleses e franceses. Inclusive os ingleses venceram os holandeses tomando conta do território sul-africano tendo como únicos inimigos os Zulus. Aliás aqui também tem uma história de rio que em um dia de massacre ficou vermelho, como o Rio Doce.
Isso ocorreu na mesma época em que a côrte portuguesa entregou o ouro mineiro protegido pela “barreira verde” para os ingleses de mão beijada e embarcou para o Brasil.
A África do Sul é hoje um país muito próspero. O governo local a todo momento oferece acordos a empresas de várias partes do mundo por ótimos descontos ou isenções fiscais. O mundo inteiro olha para este país com esperança e olho grande. A Vale já está por aqui.
Além disso, a ótima posição geográfica da costa sul-africana, entre o oceano atlântico e o oceano Índico é estratégica para a navegação e fácil para escoar mercadorias. Também por conta da proximidade com os campos de exploração mineral como pela eficiência portuária. Parece algum lugar que conhecemos?
Futebol, história, economia... Provavelmente seja apenas delírio por parte de um Taruíra perdido em solo sul-africano. Mas me faz apoiar e torcer por esse país tão estranho e acolhedor, como outro lugar que conheço e amo.
Rafael Jabah manda notícias da África sob seu ponto de vista local. Nada mais válido, aproveitando o momento de Copa do Mundo in loco, trazendo notícias e curiosidades sobre o país sede da Copa.
O primeiro texto, posto abaixo, achei bem interessante e sem firulas. Direto como nosso amigo é.
Espero que curtam, assim como eu.
Taruíra na África
Por Jarbas Tarú
A África do Sul está para o mundo assim como o Espírito Santo está para o Brasil. A Copa ajuda a entender. Mas tem mais.
Futebol
Falta menos de uma semana para a copa começar e, como aconteceria em qualquer lugar, virou febre. Camisetas por todos os lados. Inclusive fizeram a “soccer friday”(sexta-feira do futebol). Neste dia da semana todo mundo pode ir trabalhar ou estudar com camisetas de futebol. É engraçado ver os caras com a camisa da Bafana-bafana por baixo dos ternos.
Mas o que mais me chamou a atenção foram os carros e bandeiras. E é isso que nos aproxima. Quase todos os carros têm duas bandeiras. A da África do Sul e de mais um país. A explicação, além do grande numero de imigrantes, é a fraqueza do futebol local.
Qualquer bom capixaba apaixonado por futebol entende perfeitamente. Eu mesmo sou Desportiva e Fluminense. Outros são Rio Branco e Cruzeiro ou ainda Botafogo ou Vitorinha. Isso é para participarmos da maior competição futebolística do Brasil, o Campeonato Brasileiro, ou por termos forte ligação com mineiros, cariocas ou paulistas.
Olhando rápido arrisco dizer que a Inglaterra é a preferida dos Sul-africanos. Depois vem Portugal, Alemanha e Brasil. Eles também torcem para qualquer outro pais africano, não importa qual.
Mais
Assim como o Espírito Santo teve importância inegável para a segurança da extração do ouro mineiro, os Sul Africanos tiveram grande importância e participação na época das grandes navegações. Tanto na cobrança de impostos e fiscalização, como na manutenção das caravelas que sobreviviam ao Cabo da Boa Esperança.
Os portugueses também foram os primeiros a chegarem lá. Depois vieram os piratas holandeses e então os ingleses e franceses. Inclusive os ingleses venceram os holandeses tomando conta do território sul-africano tendo como únicos inimigos os Zulus. Aliás aqui também tem uma história de rio que em um dia de massacre ficou vermelho, como o Rio Doce.
Isso ocorreu na mesma época em que a côrte portuguesa entregou o ouro mineiro protegido pela “barreira verde” para os ingleses de mão beijada e embarcou para o Brasil.
A África do Sul é hoje um país muito próspero. O governo local a todo momento oferece acordos a empresas de várias partes do mundo por ótimos descontos ou isenções fiscais. O mundo inteiro olha para este país com esperança e olho grande. A Vale já está por aqui.
Além disso, a ótima posição geográfica da costa sul-africana, entre o oceano atlântico e o oceano Índico é estratégica para a navegação e fácil para escoar mercadorias. Também por conta da proximidade com os campos de exploração mineral como pela eficiência portuária. Parece algum lugar que conhecemos?
Futebol, história, economia... Provavelmente seja apenas delírio por parte de um Taruíra perdido em solo sul-africano. Mas me faz apoiar e torcer por esse país tão estranho e acolhedor, como outro lugar que conheço e amo.
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