Erasmo Carlos – O cara é roqueiro até o talo! Foi da turma da Jovem Guarda – primeira fase do ritmo norte-americano no Brasil – e, com o final dela, continuou botando fé na história. Aos 68, Erasmo tem 49 anos de rock ´n´roll e, em julho desse ano, lançou um disco em homenagem ao estilo. Quer saber o nome do álbum? Rock ‘N’ Roll! Por essas e outras, o Tremendão abre a nossa lista do Guitar Hero Brasil.
Os Mutantes – Ainda adolescentes empunharam guitarras num período em que a MPB e o Tropicalismo dominavam. Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sergio Dias compuseram a primeira formação dos Mutantes. Na década de 60, o trio paulistano abriu caminho para a irreverência, o peso e o psicodelismo no rock e se consolidou como um dos nomes mais importantes da história da música brasuca. Em 1972, Rita saiu do grupo e seguiu carreira solo.
Secos e Molhados – Com dois discos – Secos e Molhados (1973) e Secos e Molhados (1974) –, a misturabe entre Beatles, cancioneiro tradicional português e poesia marcou a história do rock brasileiro. Além disso, a união entre performance teatral, maquiagem e roupas nada tradicionais catapultaram a sonoridade da banda e levaram o rock para todas as camadas sociais. Ao lado, a capa do primeiro álbum dos Secos e Molhados.
Raul Seixas – O que Bahia e rock tem a ver? Tudo! Logo na infância, o baiano Raul Seixas começou a ouvir a música do diabo e deu no que deu. Muitos estudiosos consideram o cantor e compositor a síntese perfeita entre Elvis Presley e sertão. Depois dessa, precisa dizer mais? Por isso que, apesar de sua morte, muitos ainda gritam “toca Raul” em shows!
Rita Lee – Ainda nos Mutantes, Rita Lee fez o primeiro voo solitário – Build UP, de 1970. Dois anos depois, a cantora e compositora saiu do grupo e se jogou definitivamente na carreira solo. Atingiu o sucesso individual no início dos anos 80, quando músicas como Lança Perfume, Baila Comigo e Flagra bombaram em todas as rádios e seus discos venderam muito. Atualmente, aos 62 anos, cruza o país com a turnê Multishow Ao Vivo.
Legião Urbana – O grupo se consolidou com Renato Russo, Dado Villa Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha. As letras de cunho político, lírico e introspectivas e as músicas simples – geralmente com três acordes – conquistaram sucesso, fãs e críticos de todo o país. Com a morte de Renato, a banda acabou em 1996. Apesar do final inesperado, grupo de Brasília é um dos nomes do rock brasileiro que mais vende discos no país.
Paralamas do Sucesso – A fusão entre rock, ska e reggae deram visibilidade ao Paralamas do Sucesso no início dos anos 80. No entanto, Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone não param por aí. Constantemente a banda carioca-brasiliense se reinventou e ainda se reinventa. Sem nunca perder a qualidade, num momento aposta numa pegada mais pop e noutro mais rock.
Lobão - Com certeza, João Luis Woerdenbag Filho é um dos maiores representantes do som e do estilo de vida rock ‘n’ roll. O músico foi um dos pioneiros na fusão entre o ritmo norte-americano e o samba. O ecletismo e a versalidade marcam toda a carreira de Lobão. No final dos anos 90, rompeu com as grandes gravadoras, criou um selo próprio e lançou alguns discos independentes. Depois de voltar as boas com o esquemão fonográfico, gravou seu Acústico MTV (2008) e se tornou apresentador da emissora musical.
Capital Inicial – Junto com a Legião Urbana, o Capital Inicial foi concebido no grupo punk Aborto Elétrico. Depois dessa fase, a banda enveredou pela new age e, de cara, já atingiu o sucesso logo no início dos anos 80. A década posterior não foi tão boa para o conjunto. O vocalista Dinho Ouro Preto saiu do Capital. Em 1998, o cantor retornou e grupo voltou às paradas com hits novos e antigos.
Barão Vermelho – No início, tentaram ser a versão nacional do Rolling Stones. Com Cazuza nos vocais, a ideia caiu por terra e o rock com pitadas de blues e dor de cotovelo – gênero instituído por Maysa e Dolores Duran na década de 50 – ganhou espaço. Cazuza saiu da banda para seguir carreira solo, Frejat assumiu o microfone e, até hoje, o grupo carioca surgido nos anos 80 continua misturando influências e criando sucessos.
Ira!- A formação clássica – Nasi, Edgard Scandurra, André Jung e Ricardo Gaspa – deu à banda o status e garantiu um espaço no rock nacional. No entanto, o sucesso e a legião de fãs não foram o bastante para manter o Ira! unido. Em 2008, um desentendimento separou o grupo. De acordo com Nasi, a ruptura é eterna.
RPM - Eles brigaram, foram e voltaram. Mas o que importa é que o RPM marcou a década de 80. A banda paulistana bebeu do melhor do rock pop inglês e criou uma sonoridade única, ágil e jovial que conquistou um público vasto – entenda de crianças a adultos. Apesar da força de P.A, Fernando Deluqui e Luís Schiavon, Paulo Ricardo (foto) sempre foi a cara do grupo. Os dois primeiros discos Revoluções Por Minuto (1985) e Rádio Pirata Ao Vivo (1986) devem fazer parte da coleção dos amantes do rock nacional.
Inocentes - “Estamos aqui para revolucionar a música popular brasileira, para pintar de negro a asa branca, atrasar o trem das onze, pisar as flores de Geraldo Vandré e fazer da Amélia uma mulher qualquer.” Com esse manifesto, a banda paulista Inocentes representa a vibração do punk rock brasileiro surgido nos anos 80. A sonoridade barulhenta e alternativa é outro elemento que ajudou a consolidar o nome do grupo na história.
Titãs - Nos anos 80, o grupo paulistano ganhou espaço com a somatória entre letras irônicas e sonoridade que abarcava punk hardcore, new wave e jovem guarda. Apesar dessa mistura, o Titãs sempre defendeu a bandeira do rock brasileiro. E, desde o começo, os integrantes tiveram peito para isso. Afinal das contas, tinham aparência estranha, som pesado e atitude. Hoje em dia, eles amadureceram e, apesar das baixas – saídas de Arnaldo Antunes, Nando Reis e morte de Marcelo Frommer –, ainda conservam o espírito roqueiro.
Ultraje a Rigor – O diferencial do Ultraje a Rigor sempre foi o bom humor e o rock dançante. A banda paulistana foi criada em 1982 e teve diversas formações a partir de 1991 – sempre capitaneadas pelo vocalista Roger Moreira . Até hoje, os hits Inútil, Nós Vamos Invadir a sua Praia e Eu Me Amo fazem parte dos shows do grupo.
Sepultura - Ok, eles são da turma do thrash metal. No entanto, não poderiam ficar de fora dessa lista! O Sepultura foi a primeira banda brasileira a atingir sucesso no exterior. O álbum Beneath the Remains (1989) ficou entre os dez discos mais vendidos nas paradas britânicas. A primeira formação – Max e Igor Cavaleira, Andreas Kisser e Paulo Xisto – durou até 1996, ano em que Max deixou o grupo.
* Enviado por Fred Presidente
Nenhum comentário:
Postar um comentário