Achei ótimo o festival, para o primeiro, a organização do evento estava praticamente impecável, todos se empenhando bastante para que o festival fluísse com naturalidade e, mesmo com muito trabalho a se fazer, pouco strees.
Cheguei na Praça do Papa, onde o evento era realizado, por volta das 20:00, recebi minha pulseira de identificação e entrei para a área destinada a camarim, artistas, imprensa e organização. Ali era o local onde você encontrava todo mundo que representa a arte e a cultura no Espírito Santo. Logo peguei uma cerveja e fui ver o show da banda de Colatina, Mickey Gang. Muito legal o som dos caras, o show foi bem movimentado, dando destaque para o momento em que Priscilla, vocalista da banda Vitória Hard Rockers, fez um duo com o vocalista. Queria ter chegado antes para ver o show do Fé Pascoal, mas não deu. Me conformei por ter visto eles tocando na passagem de som, um dia antes do evento. Logo em seguida, naquele frenesi, de troca de palco, desci junto com o Marcel (ZéMaria) para assistirmos a apresentação do projeto de Alex Cepile e Perez (Casaca, VHR), o Joe-Zee. Puta som dos caras onde Alex no comando dos eletrônicos e Perez empunhando ora um contra-baixo distorcido e depois uma guitarra variando efeitos diversos deixaram a galera dividida entre opiniões do que seria aquela fusão. Destaque para a interação musical com a apresentação do desfile de moda de Kessy Borges, uma das promissoras estilistas do Estado.
Terminando o show de Joe-Zee, entramos para o camarim, toma cerveja aqui, ali e já ta na hora do Supercombo. Vi o show do palco. Os caras agitaram a platéia, já estão até com fã clube! Logo após o show do Supercombo, frio na barriga. Estou no palco esperando acabar a apresentação da Fotonovela de Vitor Malheiros para logo em seguida fazer um set de musica eletrônica. E assim foi demais. A resposta do público foi dançando as músicas que mixei com uma pegada forte e gostosa em torno de 124 bpm. Vitorino, o coordenador de palco me avisa que meu tempo estava esgotado, pedi mais 01 minuto, mas era impossível, as apresentações estavam correndo dentro dos horários, tudo sendo cumprido a risca. Destaque para algumas intervenções de Alexandre Lima fazendo um vocal ragga em cima da última música que toquei. Logo após eu sair do palco, as cortinas se abrem e Alexandre Lima e Rádio Experienza se apresentam. Gostei do som dos caras, diferente da proposta Manhimal. Na área dos camarins tinha uma TV de tela plana de 32’’ onde a gente podia ver o show em tempo real e ver também os curtas que passavam no telão, como “Fracasso”e o vídeo-arte de Lamartine Neto. A coisa estava fina demais. Tamy não chega a tempo de se apresentar, pois, teve um problema com o carro voltando de Alfredo Chaves. Prontamente foi substituída pelo Xamã do Raul, que não fazia parte da programação mas todos os integrantes que fazem parte de outras bandas estavam ali e foi sucesso garantido para o evento. Ninguém arredou o pé de frente do palco, mesmo com uma chuva chata que insistia em cair. E de longe era ouvida a famosa frase “Toca Rauuulll”.
J3 vai chegando com sua zaga, mas aí eu não pude ficar. Tinha um outro compromisso. Uma discotecagem pra fazer no Teacher’s Pub a 01:00. Não vi o Jota, nem o Solana e nem o ZéMaria. Quando voltei para área do festival lá pelas 03:00, o evento já havia terminado com chave de ouro, com uma galera dançando no palco ao som do ZéMaria.
Parabéns a todos os envolvidos pelo profissionalismo de extrema competência. Deu gosto de ver aquilo funcionando.
Em breve posto os premiados do Festival Omelete Marginal.
Até.
Um comentário:
maneiro, buteri!!
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