sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

SEM VOLTA

"Tudo que existe merece desaparecer."
(Johann Goethe)

Tenham todos um bom fim de semana.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

MINI BIOGRAFIAS

EDDIE VEDDER nasceu Edward Louis Severson III, em 1964, em Evanston (Illinois), filho de um pai músico que se divorciou da esposa antes que Vedder completasse 2 anos. Foi criado acreditando que seu padrasto era seu pai e que os três filhos de sua mãe com o novo marido eram seus irmãos. Vedder foi, por duas décadas, conhecido como Eddie Mueller. Em uma entrevista oito dias após o suicídio de Kurt Cobain, Vedder falou sobre sua própria natureza depressiva, descrevendo como os pensamentos sobre suicídio o visitavam em sua adolescência “com tanta frequência quanto as refeições do dia... eu estava totalmente sozinho – exceto pela música”. Recusando-se sequer a citar o nome de sua escola ou discutir sobre seus colegas, ele disse: “Eles não me tratavam bem”. Mas os amigos da San Dieguito High School, que Vedder frequentou depois que a família migrou para São Diego no meio dos anos 70, pintam um quadro diferente. “Ele era muito popular”, relembra Annette Szymanski-Gomez, uma amiga que estava uma série à frente de Vedder. “Sempre fazia o que podia para ser legal com todo mundo.” Outra colega concorda: “Ele era muito bacana. Não entendo essa coisa sobre ser amargurado. Era bem fofo”.
Embora fosse conhecido pelo talento musical, a identidade principal era como a estrela dramática da escola. Seu começo como ator foi no coral, e logo foi promovido a papéis principais. “Ele era um ator maravilhoso”, diz um ex-colega da aula de teatro. “Seu ídolo era Dustin Hoffman.” Mas, se os anos escolares de Eddie Mueller foram menos tristes do que ele afirma, há poucas dúvidas de que o rapaz sofreu um golpe emocional em seu último ano, quando a então namorada Liz Gumble terminou com ele. Amigos recordam que Vedder ficou inconsolável. “As coisas desabaram”, diz um amigo. Mueller deixou a escola antes de se formar e mudou-se para a região de Chicago com a família. Ele ainda viria a completar os estudos futuramente. Foi também nessa época que Eddie Mueller adotou o nome de solteira de sua mãe e tornou-se Eddie Vedder.
Mesmo que a música do Pearl Jam seja associada à cena de Seattle e à explosão do grunge, as raízes musicais de Eddie Vedder vêm da idílica comunidade litorânea de La Mesa, em São Diego, para onde ele se mudou em 1984. Na época, as aspirações teatrais de Vedder já haviam sido suplantadas por suas ambições como cantor e compositor, tornando-se presença constante em shows, em que aparecia com um gravador, montando uma coleção de gravações piratas. Trabalhando como segurança de hotel e frentista, escreveu músicas enquanto trabalhava no turno da noite, mas só foi demonstrar seus talentos publicamente no fim de 1986, quando respondeu a um anúncio de jornal: a banda Bad Radio procurava um vocalista. Três vocalistas fizeram testes, mas só depois que Vedder arrematou o cargo é que seus colegas descobriram que ele tinha um acervo de músicas prontas. “Piramos com isso”, lembra o baixista Dave Silva.
Se Vedder era o ponto focal da banda no palco, era também fora dele. Embora contratado como o vocalista, ele rapidamente tomou para si as rédeas do projeto, tornando-se não só o principal compositor, mas empresário e promotor. Vedder era incansável em sua tarefa. Sua base de operações era o Bacchanal, uma casa noturna para bandas alternativas emergentes tocarem, onde Vedder era presença constante. O então gerente do clube, Billy Buhrkuhl, relembra: “Ele ficava de roadie, de ajudante. Sabia que queria estar no ramo da música e estava focado no objetivo que queria alcançar... Ele me perguntava sobre contratos, sobre qual é o melhor modo para assinar com uma gravadora, como encontrar um agente”. Vedder trabalhou duro para estabelecer o Bad Radio como uma banda com consciência social. Fechou datas em shows beneficentes, incluindo um da Anistia Internacional local e outro para levantar fundos para a preservação das florestas. E Vedder tinha uma música para cada ocasião. Um vídeo de um show do Bad Radio mostra o cantor anunciando do palco: “Aqui tem uma de que eu gosto. Esta é sobre os desabrigados”.
No fim de 1989, três anos depois de responder ao anúncio do Bad Radio, Vedder convidou o amigo russo Valery Saifudinov para um show no Bacchanal. “Depois estávamos numa festa”, ele relembra. “Ele disse: ‘Estou deixando a banda. Preciso seguir em frente. Estou tentando prosseguir e fazer as coisas acontecerem’.” A parada seguinte de Vedder foi Los Angeles, onde ele conseguiu se colocar no epicentro da indústria musical da costa oeste. Ironicamente, seu destino – e todo o futuro do rock nos anos 90 – estava tomando forma a centenas de quilômetros ao norte, em Seattle.
Cinco anos antes, a “cena” de Seattle era só um punhado de bandas unidas que tocavam em galpões e nos fundos de bares. Entre esses grupos estava o Green River, que contava com Stone Gossard e Jeff Ament, que não faziam questão de esconder suas aspirações comerciais. Já o vocalista Mark Arm, que mais tarde cantaria no Mudhoney, não escondia seu desgosto com o mainstream. “Éramos cinco caras diferentes tocando coisas diferentes”, relembra Arm. “Funcionou por um tempo, e depois não rolou mais.” Quando parou de funcionar, Gossard e Ament saíram e formaram o Mother Love Bone, prontamente contratado pela PolyGram. Mas, em março de 1990, poucos meses antes do lançamento do álbum de estreia, o vocalista Andrew Wood morreu, vítima de uma overdose acidental de heroína. Gossard e Ament se mexeram para formar uma nova banda, recrutando o guitarrista Mike McCready, que tocava na banda Shadow. Com Matt Cameron, baterista do Soundgarden, ocupando provisoriamente o posto, o proto-Pearl Jam gravou um punhado de faixas construídas com base nos riffs de Gossard. Mas faltavam os vocais. Para preencher a vaga, a banda recorreu a Jack Irons, que sugeriu um certo vocalista que havia conhecido anos antes em São Diego.
Vedder declarou que compor os versos e melodias para as demos de Gossard marcou um ponto de virada em sua vida, tanto criativa quanto pessoal. “Comecei a lidar com algumas coisas com que ainda não havia lidado”, Vedder disse em 1991. “Eram músicas ótimas – e extraíam coisas de dentro de mim que ainda não haviam vindo à tona.” As coisas com as quais ele “não havia lidado” eram eventos que remetiam ao dia em que sua mãe revelou a ele que o homem que ele havia conhecido como um amigo da família era, na verdade, seu pai biológico – um homem de quem Vedder se recordava vagamente como uma vítima de esclerose múltipla (e que morreu quando ele tinha 13 anos). Mais tarde, enquanto surfava, os versos vieram. Vedder correu de volta para o apartamento da então namorada (mais tarde esposa) Beth Liebling, onde gravou seu vocal sobre a música, deu a ela o título de “Alive” e mandou a fita, com duas outras músicas, para Seattle.
Antes de voar de São Diego para seu primeiro encontro com os futuros membros do Pearl Jam, Vedder só pediu que não perdessem tempo. Do aeroporto, o grupo foi direto para o estúdio. Em cinco dias, compuseram 11 músicas. No sexto, a banda fez seu primeiro show em Seattle, sob o nome de Mookie Blaylock, dado em homenagem a um jogador de basquete do New Jersey Nets (o nome mudou para Pearl Jam quando o atleta reclamou). Vedder foi igualmente intenso em suas primeiras reuniões com os executivos da Epic. “Quando o conheci, havia algo diferente nele”, diz uma fonte que o conheceu na gravadora. “Ele era enigmático e carismático.” Na primeira reunião, Vedder falou pouco e não tirou os olhos do próprio colo, passando a impressão de uma pessoa “ingênua a respeito da indústria”, de acordo com um confidente de longa data de Vedder na Epic, que ficou chocado ao saber do passado do vocalista na cena musical de São Diego. “Se estávamos sendo enganados”, a fonte diz, “Fui enganado como todo mundo”.
Ten, lançado em agosto de 1991, passou quase despercebido nas listas de mais vendidos. Um mês mais tarde, o Nirvana lançou Nevermind, e, em janeiro de 1992, o álbum chegou à posição número 1, dando início à era dos roqueiros alternativos. O Pearl Jam logo foi carregado junto na mania que surgiu por tudo que vinha de Seattle.
Desde o começo, o Pearl Jam foi perseguido por céticos que viam a banda como pouco mais que uma versão mais fofa do anárquico Nirvana. Vedder, talvez como uma reação às críticas, parecia decidido a provar sua genuinidade alternativa. Em 1992, instituiu em manter uma série de promoções para manter uma conexão estreita com o público: shows apenas para o fã-clube do grupo, versões em vinil dos álbuns lançadas uma semana antes dos CDs e ingressos com preços moderados. Para Vedder, mudar a indústria significou colocar a si e sua banda em oposição a ela. Evitando os meios tradicionais de marketing em massa, ele instaurou um veto a videoclipes e restringiu drasticamente o acesso da imprensa. Vedder ficou furioso, por exemplo, quando uma revista adolescente publicou fotos desatualizadas, para as quais ele havia posado um ano antes. Ele se revoltou quando a MTV colocou “Jeremy” no ar quase ininterruptamente, roubando o poder emocional da música – um fato que contribuiu para seu veto aos clipes. Para uma geração que vê com suspeita a propaganda e o hype, as proibições de Vedder funcionaram como a tática promocional anticomercial perfeita. Em 1993, o álbum Vs. alcançou 950 mil cópias vendidas na primeira semana. Em 1994, o Pearl Jam lançou Vitalogy, que vendeu impressionantes 877 mil cópias na semana de estreia. E então veio a Ticketmaster.
Talvez empolgado com o sucesso do Pearl Jam em sua missão de reescrever as regras da indústria, Vedder pode ter acreditado que mudar a indústria dos ingressos era algo que estava dentro do seu alcance. Hoje, a briga com a Ticketmaster representa a derrota mais pública da banda – e um exemplo de Vedder tentando fazer mais do que é capaz. As sementes da rixa com a empresa foram plantadas no início de 1992, quando o Pearl Jam tocou em um show beneficente em Seattle e exigiu que a gigante dos ingressos doasse para a caridade 1 dólar da taxa de serviço que a empresa acrescenta a cada ingresso vendido. A agência concordou e adicionou 1 dólar extra no preço de cada entrada. De acordo com uma fonte, Vedder ficou furioso pela traição e começou a falar da Ticketmaster “incessantemente”.
Na turnê de Vitalogy, o Pearl Jam tentou se virar sem a empresa, mas não conseguiu encontrar casas para tocar que não tivessem acordo de exclusividade na venda de ingressos com a Ticketmaster. A turnê foi cancelada – e a batalha do Pearl Jam entrou em um ritmo acelerado. Em maio de 1994, a banda entrou com uma investigação no Departamento de Justiça sobre o suposto monopólio da Ticketmaster. Com a inexperiente empresa de ingressos ETM no comando, o Pearl Jam seguiu com sua turnê de verão de 1995, que começou a se esfacelar desde o primeiro dia. A abertura em 16 de junho, em Boise (Idaho), teve de ser cancelada – o local, administrado pelo estado, requeria uma aprovação do governo para usar um meio alternativo de sistema de ingressos – e mudou para Casper (Wyoming). Após uma série de problemas e discussões, o empresário da banda, Kelly Curtis, anunciou que a banda excursionaria, se necessário, com a Ticketmaster. Dias mais tarde, um inflamado Vedder ligou para uma rádio e passou por cima de seu empresário. “Se no fim das contas não houver um jeito de excursionar sem a Ticketmaster, então simplesmente iremos para nossas casas fazer nossos discos”, ele disse.
O golpe final veio quando a investigação federal antitruste da Ticketmaster foi arquivada. Vedder nunca comentou a derrota publicamente. Mas sintomas de uma nova desilusão eram aparentes. Em fevereiro de 1996, o Pearl Jam fez sua primeira aparição na TV em dois anos, no Grammy. Depois de ganhar a primeira estatueta da noite, Vedder aproveitou para resmungar que a honraria “não significa nada”. Para alguns espectadores, pareceu mais um estereotipado capricho típico de um rock star. O gerente do Bacchanal, Billy Buhrkuhl, assistiu à cerimônia e não reconheceu o vocalista que havia conhecido em São Diego dez anos antes: “Nos velhos tempos, Eddie era grato por tudo”.
Os velhos amigos de Vedder não foram os únicos desapontados pelas cruzadas do Pearl Jam contra a própria popularidade. A impaciência dos fãs com a quase invisibilidade da banda tem afetado as vendas. Lançado em setembro, No Code estreou na posição número 1, mas depois de dois meses já havia caído fora do Top 20. É também um destino diabolicamente irônico para um disco que é um dos melhores e mais maduros da banda até hoje. Mas há evidências que sugerem que Vedder está procurando suporte revisitando seu passado pré-Pearl Jam e reafirmando suas velhas amizades. Em 1995, ele apareceu inesperadamente no funeral de seu velho professor de teatro, Clayton Liggett. Depois da cerimônia, juntou-se aos velhos colegas na casa do ex-professor. Ultimamente, ele tem aparecido de surpresa para falar com velhos conhecidos de São Diego, que ainda acham que Vedder é o amigo “simples” daquela época. “Ele queria ir ao parque jogar bola e tomar umas cervejas”, disse um deles. “Foi bem estranho, porque foi como se ele nunca tivesse ido embora.” Aparentemente, o sentimento de Vedder é diferente. “[Quando] saio com pessoas de quem senti saudade”, ele disse certa vez, “e de quem já fui amigo, com quem estou ansioso por dividir momentos como costumávamos fazer... sinto como se eu fosse uma criança sendo comida por cães selvagens. Estou em conflito”.
Encurralado por sua fama, alienado de seu passado, o único lugar onde Vedder parece não estar em conflito é frente aos fãs que o adoram. É 16 de setembro de 1996, duas noites depois da letárgica abertura da turnê em Seattle, e o grupo está tocando no Key Arena, uma propriedade da Ticketmaster onde a banda concordou em se apresentar com a condição de que a renda fosse doada para a caridade. Graças ao complicado sistema “alternativo” de ingressos, o público teve que passar uma hora do lado de fora do local, enquanto os 16 mil ingressos eram passados através de um leitor de código de barra. Do lado de dentro, as coisas não foram melhores. De cabeça baixa, a banda espremeu as músicas do set list de modo automático e sem prazer, enquanto Vedder repetidamente estendia seus braços em uma pose que remete à crucificação de Cristo.
Ele parecia determinado a frustrar seus fãs, drenando a energia do show com discursos sérios. Logo, a música começou a parecer uma trilha de fundo para as falas do vocalista. Isso até a parte final, quando o Pearl Jam engatou em “Alive”. Enquanto as guitarras surgiam, um rapaz de camisa de flanela tentou subir no palco. Vedder arrancou o garoto das mãos dos seguranças e o puxou para cima do palco, onde o fã se sentou. E então se jogou para trás, de costas. Vedder se agachou e direcionou a música para o fã deitado de braços abertos, como uma águia. “Você ainda está vivo!”, Vedder cantou. A banda acelerou, enquanto o fã se levantou e correu para a beira do palco, jogando-se sobre a plateia. A multidão rugiu, e, pela primeira vez em mais de um ano, a banda e Vedder tocaram em perfeita sincronia, com vontade, trocando sorrisos.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

FATOS HISTÓRICOS

Fatos importantes - 28 de Janeiro

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

MULHER GOSTA DE HOMEM INTELIGENTE

PUTAQUEPARIUUUUUUU
Inteligente oK mas NERD é foda.
Depois dessa ela riu e foi embora.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

SHOW DE SEGUNDA

ALICE IN CHAINS LIVE SWU 2011


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A DESCOBERTA




 
"E um dia os homens descobrirão que esses discos voadores estavam apenas estudando a vidas dos insetos..."
(Mario Quintana)


Um ótimo final de semana a todos.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

MINI BIOGRAFIAS

 
KURT COBAIN


Kurt Cobain nasceu em 20 de fevereiro de 1967, no Hospital Grays Harbor, em Aberdeen, Washington, da garçonete Wendy Elizabeth Fradenburg e do mecânico automotivo Donald Leland Cobain. Seu pai era descendente de escoceses, irlandeses e franceses, e sua mãe, era de origem cubana, espanhola, irlandesa, alemã e inglesa.
Os antepassados irlandeses de Cobain migraram Condado de Tyrone, na Irlanda do Norte, em 1875.
Outras pesquisas encontraram que eles tinham sido sapateiros, originalmente chamado Cobane, que veio da aldeia de Inishatieve perto de Pomeroy, que se estabeleceram em Cornwall, Ontário, Canadá, e depois em Washington.
Cobain tinha uma jovem irmã chamada Kimberly, nascida em 24 de abril de 1970.
Cobain foi criado por pais da classe trabalhadora e sua família tinha um lado e vocação para a música.
Seu tio materno Fradenburg Chuck estrelou em uma banda chamada The Beachcombers, sua tia Mari Earle tocava guitarra e tocou em bandas de todo Condado de Grays Harbor, e seu tio-avô Delbert tinha uma carreira como tenor irlandês e fez uma aparição no filme King of Jazz de 1930.
Cobain foi descrito como uma criança feliz, alegre e carinhosa.
Seu talento como artista foi evidente desde cedo.
Seu quarto era descrito como tendo tido a aparência de um estúdio de arte, onde ele desenhava seus personagens favoritos de filmes e desenhos animados, como Aquaman, o Monstro da Lagoa Negra, e os personagens Disney, como Pato Donald, Mickey Mouse e Pluto.
Esse entusiasmo foi incentivado por sua avó Íris Cobain, que era uma artista profissional.
Cobain começou a desenvolver um interesse pela música cedo em sua vida. De acordo com a sua tia Mari, ele começou a cantar aos dois anos de idade.
Aos quatro anos, Cobain começou a cantar e tocar piano, escrevendo uma música sobre sua viagem a um parque local.
Quando era novo, ouvia artistas como Ramones e cantava músicas "Motorcycle Song" de Arlo Guthrie, "Hey Jude" do The Beatles, "Seasons in the Sun" de Terry Jacks e a canção-tema do seriado The Monkees.
Seus pais se divorciaram quando ele tinha oito anos, um evento que ele disse mais tarde que teve um profundo efeito em sua vida.
Sua mãe notou que sua personalidade mudou drasticamente - Cobain se tornou mais desafiador e recluso.
Em uma entrevista de 1993, ele explica:
" Lembro-me envergonhado, por alguma razão.
Eu tinha vergonha dos meus pais.
Eu não poderia enfrentar alguns dos meus amigos na escola mais, porque eu desesperadamente queria ter o clássico, você sabe, a família típica. Mãe, pai. Eu queria a segurança, assim eu me ressenti com meus pais por alguns anos por causa disso.
Os pais de Cobain passaram a encontrar novos parceiros após o divórcio.
Seu pai prometeu não se casar novamente; ele o fez, porém, após conhecer Jenny Westeby.
Os dois homens Cobain, Westeby e seus dois filhos, Mindy e James, mudaram-se para um novo lar juntos.
Cobain gostava de Westeby a princípio, pois esta lhe dava a atenção materna que ele desejava.
Em janeiro de 1979, Westeby deu à luz a Chad Cobain.
Esta nova família, que Cobain insistia em dizer que não era a real, estava em contraste com a atenção que Cobain recebia como filho único, ele logo então começou a expressar seu ressentimento com a madrasta.
Então sua mãe começou a namorar um homem que a abusava.
Cobain testemunhou a violência doméstica infligida contra ela, e houve um incidente em que ela teve que ser hospitalizada com um braço quebrado.
Wendy se recusou a dar queixa, e manteve-se completamente comprometida com a relação.
A personalidade de Cobain continuou a mudar, quando ele começou a se comportar insolentemente com adultos e começou a praticar bullying contra outro menino na escola.
Devido à estes problemas seu pai e Westeby o levou a um terapeuta, que concluiu que ele estava precisando de uma única família.
Ambos os lados da família tentaram trazer seus pais juntos novamente, mas sem sucesso.
Em 28 de junho de 1979, a mãe de Cobain concedeu a custódia total de seu filho a seu pai.
A rebelião adolescente de Cobain logo tornou-se muito grande para seu pai, no entanto, ele foi colocado sob os cuidados de seus diversos amigos e familiares.

Enquanto convivia com a família cristã do seu amigo Jesse Reed, Cobain se tornou um devoto da igreja cristã e a frequentava regularmente.
Cobain depois renunciou ao cristianismo durante o início da adolescência, engajando-se em o que seria descrito como discursos "anti-Deus".
A música "Lithium" é sobre a sua experiência de vida com a família de Reed.
A religião continuava a desempenhar um papel importante na vida pessoal de Cobain e em suas crenças, já que ele costumava levar imagens cristãs em seu trabalho e manteve um interesse constante no jainismo e na filosofia budista.
O nome da banda Nirvana foi tirado do conceito budista, que Cobain descreveu como "a liberdade da dor, do sofrimento e do mundo externo", que em paralelo com a ética e a ideologia punk rock.
Cobain se referiu a si mesmo tanto como um budista quanto jainista durante os diferentes pontos de sua vida, inclusive através assisitindo documentários de televisão tarde da noite sobre os dois assuntos.
Apesar de não estar interessado em esporte, ele foi inscrito na equipe júnior de wrestling do ensino médio por insistência de seu pai.
Apesar de ser qualificado, desprezou a experiência e saiu do time.
Seu pai, mais tarde alistou Cobain em uma equipe pequena liga de beisebol, onde Cobain intencionalmente atacava com o fim de evitar ter que jogar.
Ao invés disso, Cobain estava mais interessado na arte.
Ele sempre desenhava durante as aulas, incluindo objetos associados com a anatomia humana.
Quando deram uma caricatura de atribuição durante um curso de arte, Cobain fez um retrato de Michael Jackson.
Quando seu professor de arte lhe disse que a caricatura seria imprópria para ser exibido em um corredor da escola, Cobain fez um esboço que não faz jus do então presidente Ronald Reagan.
Certa vez Cobain fez amizade com um aluno homossexual na escola, às vezes sofrendo bullying de estudantes homofóbicos que concluiam que Cobain também era gay.
Em uma entrevista de 1993 com a The Advocate, Cobain afirmou que ele era gay "em espírito" e que "provavelmente poderia ser bissexual". Ele também afirmou que ele usou um spray para pintar "Deus é Gay" em picapes na área de Aberdeen.
No entanto, os registros da polícia de Aberdeen mostraram que a frase que resultou em sua prisão foi na realidade "Ain't got no how watchamacallit".
Durante o segundo semestre do seu segundo ano, Cobain passou a viver com sua mãe em Aberdeen. Duas semanas antes da formatura, ele saiu da Aberdeen High School depois de perceber que ela não tinha créditos suficientes para pós-graduação.
Sua mãe lhe deu uma escolha: encontrar um emprego ou sair.
Depois de uma semana, Cobain encontrou suas roupas e outros pertences embalados em caixas de mudança.
Banido da casa por sua mãe, Cobain se manteve na casa de amigos e se escondeu no porão da casa de sua mãe algumas vezes.
Cobain afirmou que durante os períodos de tempo sem-teto, vivia debaixo de uma ponte sobre o rio Wishkah, uma experiência que inspirou a faixa "Something in the Way" do álbum Nevermind.
No entanto, o baixista do Nirvana, Krist Novoselic, disse, "Ele ficou por ali, mas você não poderia viver naquelas margens lamacentas, com a maré subindo e descendo.
Aquele era seu próprio revisionismo".
No final de 1986, pela primeira vez, Cobain mudou-se para um apartamento e pagava seu aluguel, trabalhando em um resort costeiro polinésio cerca de 20 quilômetros ao norte de Aberdeen.
Durante este período, ele foi viajar com mais frequência para Olympia, Washington, para observar concertos de rock.
Durante suas visitas a Olympia, Cobain formou um relacionamento com Tracy Marander, que supostamente foi o tema da música "About a Girl", e está listado nos créditos de fotos no álbum Bleach.
Após Marander se separar dele, Cobain começou a namorar Tobi Vail, uma cantora banda de riot grrrl Bikini Kill. Após conhecer Vail, Cobain vomitou por estar tão sobrecarregado com ansiedade por sua paixão por ela.
Após uma parada da turnê no Terminal Eins, em Munique, Alemanha, em 1 de março de 1994, Cobain foi diagnosticado com bronquite e laringite.
Ele viajou para Roma no dia seguinte para tratamento médico, e encontrou com sua esposa em 3 de março. Na manhã seguinte, quando Love acorda, percebe que Cobain teve uma overdose em uma combinação de champanhe e Rohypnol.
Cobain foi imediatamente levado para o hospital, e passou o resto do dia inconsciente.
Após cinco dias no hospital, Cobain foi liberado e voltou para Seattle.
Love disse que o incidente foi a primeira tentativa de suicídio de Cobain.
Em 18 de março, Love telefona para a policia para informá-la que Cobain era um suicida e que tinha se trancado em um quarto com uma arma.
A polícia chegou e confiscou várias armas e uma garrafa e pílulas de Cobain, que insistiu que não era um suicida e que tinha se trancado no quarto para esconder-se de Love.
Interrogada pela polícia, Love disse que Cobain nunca tinha mencionado que ele era um suicida e que ela não tinha o visto com uma arma.
Love consegue organizar uma intervenção sobre o uso de drogas de Kurt, no dia 25 de março.
As dez pessoas envolvidas na intervenção incluíam amigos do músico, executivos da gravadora, e um dos amigos mais íntimos de Kurt, Dylan Carlson.
A intervenção não teve sucesso inicialmente, com uma explosão de raiva, insultos e desprezo de Cobain sob os participantes, logo depois, o músico tranca-se no quarto do andar de cima. No entanto, até ao final do dia, Cobain tinha concordado em submeter-se a um programa de desintoxicação.
Cobain chegou ao Centro de Recuperação Exodus, em Los Angeles, Califórnia, em 30 de março.
Os funcionários do estabelecimento não sabiam do histórico depressivo de Kurt e de suas tentativas anteriores de suicídio.
Quando visitado por amigos, não havia nenhuma indicação para eles de que Cobain estava em qualquer tipo de estado negativo ou suicida. Cobain tinha passado o dia conversando com seus conselheiros sobre o seu vício de drogas e problemas pessoais, e brincou com sua filha Frances durante sua visita, o último dia que ela veria seu pai.
Na noite seguinte, Kurt saiu para fumar um cigarro, em seguida, pulou um muro de seis metros de altura para deixar a instalação (do qual ele brincou no início do dia que seria estúpido tentar pular o muro).
Ele pegou um táxi para o aeroporto de Los Angeles e voou de volta para Seattle, em um vôo onde estava sentado ao lado de Duff McKagan do Guns N' Roses.
Mesmo após a animosidade entre Nirvana e o Guns, e a animosidade pessoal do próprio Cobain à Axl Rose, Kurt Cobain "parecia feliz" em ver McKagan.
McKagan diria mais tarde que ele sabia com "todos os meus instintos que algo estava errado."
Ao longo dos dias 2 de abril e 3 de abril, Cobain foi visto em diversas localidades ao redor de Seattle, mas a maioria de seus amigos e familiares não tinham conhecimento de seu paradeiro.
Ele não foi visto em 4 de abril. Em 3 de abril, Love contactou um detetive privado, Tom Grant, e contratou-o para encontrar Cobain.
Em 7 de abril, em meio a rumores Nirvana iria se separar, a banda saiu do festival de música anual de Lollapalooza.

Em 8 de abril de 1994, o corpo de Cobain foi descoberto em sua casa em Lake Washington por um eletricista que tinha chegado para instalar um sistema de segurança.
Apesar de uma pequena quantidade de sangue que saia da orelha de Cobain, o eletricista relatou não ter visto qualquer sinal visível de trauma e, inicialmente, acreditava que Cobain estava dormindo até que viu a arma apontanda para o queixo. Uma nota de suicídio foi encontrada, dirigida ao amigo imaginário de infância de Cobain, chamado "Boddah", que dizia em parte, "Eu não tenho sentido a excitação de ouvir, bem como criar música, junto com realmente escrito...por muitos anos agora".
Uma alta concentração de heroína e vestígios de Valium também foram encontrados em seu corpo.
O corpo de Cobain tinha ficado deitado lá por dias, o relatório do legista estimou que Cobain tinha falecido em 5 de abril de 1994.
Uma vigília pública foi realizada para Cobain em 10 de abril em um parque no Seattle Center que atraiu cerca de sete mil pessoas em luto.
Mensagens pré-gravadas por Krist Novoselic e Courtney Love, eram tocadas no memorial.
Love leu trechos do bilhete suicida de Cobain para a multidão chorando e castigando Cobain.
Perto do final da vigília, Love chegou ao parque e distribuiu algumas roupas de Cobain para aqueles que ainda permaneciam.
Dave Grohl diria que a notícia da morte de Cobain foi "provavelmente a pior coisa que aconteceu comigo na minha vida. Lembro-me de um dia depois que eu acordei e fiquei de coração partido que ele tinha ido embora.
Causa da Morte: Perfuração por projétil de arma de fogo (rifle).
(Existem teorias até os dias de hoje sobre a possibilidade de Kurt Cobain ter sido assassinado, devido às estranhas circunstâncias em que seu corpo foi encontrado).

Sepultamento: Cremado. Suas cinzas foram espalhadas no rio Wishkah, em Washington (EUA).




quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

FATOS HISTÓRICOS

Fatos importantes - 21 de Janeiro

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

TOMA!!!

KKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKK
ÊNFUUUUUU.
Deem um Oscar para esse rapaz!
KKKKKKKKKKKKKKKKKK

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

SHOW DE SEGUNDA

BUSH LIVE AT ROCK AM RING (NURBURGRING GERMANY 17/05/2002)


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

MINI BIOGRAFIAS

Começando hoje e testando um novo modelo para as quintas-feiras.
Vamos ver o que vai dar.

OZZY OSBOURNE

John Osbourne nasceu a 3 de dezembro de 1948 em Birminghan, Inglaterra. Aos 20 anos montou a sua primeira banda, Earth, a início baseada em repertório de blues. Ao descobrir que o nome Earth já pertencia a uma outra banda adotaram o nome Black Sabbath de uma das composições de Ozzy. As letras e melodias sombrias de Ozzy e sua performance elétrica marcaram a banda nos seus primeiros oito álbuns, fase mais clássica e que fez com que o Black Sabbath fosse considerado até hoje o maior expoente entre os pioneiros do heavy metal.
Em 1979 Ozzy abandonou o Black Sabbath para seguir carreira solo, em virtude de desentendimentos com os outros integrantes (na verdade Ozzy foi praticamente despedido por Tonny Iommi em virtude dos problemas constantes com drogas e álcool). A esposa e empresária Sharon Arden foi responsável por sua recuperação.
Para acompanha-lo na nova fase da carreira convocou Randy Rhoads (antigo guitarrista da banda Quiet Riot), que logo se tornaria um dos maiores guitar heroes da história ao lado do lendário vocalista do Black Sabbath. Durante os testes para escolha do guitarrista a má impressão inicial passada pelo garoto franzino e tímido só durou até que ele mostrasse sua música. Com Randy Rhoads Ozzy gravou Blizzard Of Oz e Diary Of A Madman.
Em 1982 Rhoads morreu em um desastre de avião, uma perda insubstituível. Em meio a constantes trocas de agressão pela imprensa entre Ozzy e sua antiga banda (que agora se apresentava com Ronnie James Dio nos vocais) foi gravado Talk Of The Devil (ou Speak Of The Devil, como foi lançado nos Estados Unidos), um álbum ao vivo contendo apenas músicas da época de ouro do Black Sabbath (todas de autoria de Ozzy). Posteriormente Ozzy lançaria um novo álbum ao vivo, Tribute, em homenagem ao companheiro Randy Rhoads, este contendo composições de sua carreira solo.
Com Jake E. Lee assumindo o cargo de guitarrista (e posteriormente Zakk Wilde), Ozzy continuou lançado álbuns, apesar dos constantes problemas com bebidas.
À imagem satânica reforçada por maquiagem e efeitos de palco se somava a grande repercussão por parte da imprensa sensacionalista da famosa mordida na cabeça de um morcego. O caso realmente ocorreu, em um show ao vivo, mas Ozyy pensava se tratar apenas de um morcego de plástico jogado ao palco por um fã. Só percebeu que se tratava de um animal de verdade tarde demais (o que o levou a ter de tomar injeções anti-rábicas, ter choques anafiláticos e cancelar dezenas de shows por problemas de saúde gerados pela vacina). Em uma outra oportunidade arrancou com os dentes as cabeças de duas pombas brancas que executivos da gravadora insistiam que ele soltasse após uma assinatura de contrato. Obviamente não havia muita intenção em diminuir a repercussão de tais fatos, visto que era marketing eficiente e barato.
Não tão engraçadas porém foram as acusações de incitação ao suicídio movidas contra Ozzy em virtude da música Suicide Solution. Algumas famílias acusavam a música de ter gerado o suicídio de alguns garotos e um certo Institute for Bio-Acoustics Research contratado por entidades evangélicas achou na gravação supostas mensagens subliminares de incitação ao suicídio. Ozzy foi absolvido de todas as acusações. Curiosamente a música nem mesmo era relacionada a suicídio e o título não se referia ao suicídio como uma solução (fuga). Na realidade tratava-se de uma letra sobre alcoolismo e "solução" significava "mistura". "Mistura Suicida" era uma referência ao álcool.
No final da década de 80 foi cogitada uma reunião histórica entre Ozzy e Black Sabbath, após uma apresentação conjunto em Donington, Inglaterra (apresentação que valeu a saída do vocalista Dio). Problemas entre os empresários de Ozzy e Sabbath, porém, impediram uma reunião definitiva.
Na década de 90 (após lançar alguns dos álbuns mais medíocres de sua carreira) Ozzy conseguiu pela primeira vez em décadas abandonar definitivamente o álcool (substituído por regimes alimentares rígidos e exercícios). Anunciou o fim de suas atividades após o lançamento do excelente No More Tears (seguido da turnê No More Tours).
Felizmente para todos, porém, não conseguiu passar muito mais do que alguns anos longe dos palcos e estúdios. Ozzmosis, de 1995, trata-se de um dos melhores álbuns de sua carreira.
Enfim!! Depois de muito tempo! ELES VOLTARAM!!!!!!!!!!!!!!!!!!


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

FATOS HISTÓRICOS

Fatos importantes - 14 de Janeiro

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

TODO MUNDO

KKKKKKKKKKKKK
Assim mesmo.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

SHOW DE SEGUNDA

KINGS OF LEON - LOLLAPALOOZA/CHICAGO 2014


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

RAIVA

"Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima."
(Buda)

Um ótimo fim de semana a todos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

FATOS HISTÓRICOS

Fatos importantes - 07 de Janeiro